A MULTIPROPRIEDADE é a versão 2.0 da segunda residência
Por Alexandre Mota
A MULTIPROPRIEDADE E O IMPACTO NO TURISMO não tem sido explorado pelos acadêmicos. Aliás, tempos atrás tive que escrever um artigo profissional e achei pouco material na área de turismo sobre o impacto da segunda residência em destinos turísticos, as fontes vieram de revistas de urbanismo.
A MULTIPROPRIEDADE é a versão 2.0 da segunda residência e não se pode ignorar isso dentro do sistema turístico. O fato é que a MULTIPROPRIEDADE pode ter o efeito de uma manada de elefantes entrando nas cidades turísticas que foram erguidas bem na linha de suas rotas migratórias ou serem o fator de virada de jogo para a vitória. A pesquisa acadêmica precisa entrar nesse campo de forma inicisiva, pois diferentemente de uma segunda propriedade tracional, o fracionamento quebra a lógica do desenvolvimento urbano das cidades turísticas, que ao longo do tempo tendem a se transformarem em destino de primeira residência com a mudança de endereço definitiva dos proprietários para a casa de veraneio.
O meio acadêmico é um olhar imparcial sobre a atividade e pode ajudar a manter a saúde do sistema. A CAIO CALFAT acompanha o setor há sete anos e produz o relatório CENÁRIO DO DESENVOLVIMENTO DA MULTIPROPRIEDADE NO BRASIL e está pronta para parcerias com pesquisadores que queiram investigar esse setor e gerar conhecimento de qualidade.
Fonte: Linkedin